Tuesday, April 19, 2011



CRACOLÂNDIA BLUES DA PIEDADE!




Só pra contrariar e pra não falar que fui injusto, que críticas tem que ser feitas com conhecimento e comprovação, me atrevi á alienação e resolvi fazer o que a maior parte do povão faria: IR ASSISTIR UM ARTISTA DE NOME NA VIRADA CULTURAL!



Entre todos os que estávam escalados para a árdua tarefa de entreter e alienar o público, talvez o que menos me atrapalharia e me frustaria seria este escolhido: ROBERTO FREJAT.



Mas só pra variar, fomos surpreendidos novamente!



Além da enorme estrutura falha e da gigantesca burocracia para entrar na área vip (agradeço a produtora de montagem Marcinha pelo pronto atendimento e solução de problemas), me deparei com um artista que desnecessariamente fez um show se vangloriando de covers pops e músicas de compadres da cena oitentista a qual fez parte, um ato totalmente desnecessário.



E convenhamos: Frejat é um excelente guitarrista, um dos poucos músicos dos anos 80 que tem cravado na alma a pegada setentista de tocar, lançou ótimos albuns solos, mesmo que de fundo pop e acaba se apoiando em composições solo do seu parceiro Cazuza e do Renato Russo???

No mínimo inexplicável.



Tocar alguns hits do Barão Vermelho é até aceitável, afinal fazem parte da sua história, mas apelar pra "Ainda é Cedo", "Malandragem" e "Exagerado", e ainda por cima se contentar em fazer guitarra base a maior parte do show? Frustrante! Cadê o Roberto Frejat das guitarras do Rock In Rio, da abertura dos Stones na turnê Voodoo Lounge, dos "Supermercados da Vida"??




Dou um destaque especial ao excelente guitarrista Billy Brandão, que gravou com artistas como Marisa Monte e Paulinho Moska e estava numa tarde inspirada, embaixo de um sol escaldante e de um terno preto.



Só valeu a visita á Praça Julio Prestes pelo reencontro a grandes amigos, grandes pessoas e profissionais que estavam trabalhando e sofrendo com o sol e as panes técnicas, como meu grande amigo iluminador Molina, que fez milagre ao operar a luz do RPM com o gerador de energia chegando ao fim.... mas isso são relatos de terceiros, afinal de contas como baixista e músico o palco e os amigos do Reggae me interessavam muito mais....



Então, back to my roots! Welcome to Jamaica!



continua no próximo post!



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